O ballet adulto não se trata apenas de aprender passos, mas de redescobrir a conexão com o corpo e a expressão artística. Por isso, dizemos que nunca é tarde para seguir nossos sonhos, e no mundo do ballet, a jornada é eterna. 

É uma experiência enriquecedora que nos ensina a superar limites, celebrar a perseverança e abraçar a realização de um sonho adiado.

O ballet adulto transcende as barreiras do tempo e nos leva a um mundo de autoconhecimento, superação e alegria. Se você já sonhou em dançar, não importa sua idade, saiba que a sala de dança está sempre aberta para você. É hora de dançar sua própria história!  

Conheça a história da Kamila Michel Raupp, aluna da SD Ballet de Gravataí/RS.

Realizando sonhos através do ballet adulto 

Comecei a dançar ballet muito pequena, tinha mais ou menos 5 anos de idade. Quando eu estava com uns 9 anos, por questões da vida, meus pais não conseguiram mais me manter no ballet e tive que parar. Mas é aquela coisa, a gente sai do ballet, mas o ballet não sai da gente!

Sempre carreguei a vontade de voltar, porém achava que o ballet era algo que deveria começar quando somos pequenos e seguir até a idade adulta. Não via como algo que poderia ser iniciado já quando somos adultos, então eu ia deixando a vontade ali, guardadinha.  

Com o tempo, eu descobri o ballet adulto, onde as pessoas tinham a oportunidade de começar desde a base. Quando estava com 19 anos, resolvi voltar a fazer aulas e neste processo passei por vários lugares para conhecer como funcionava.  

Algumas escolas não tinham uma proposta muito interessante, eu não me sentia muito acolhida.  Eu fazia aulas com pessoas que estavam em níveis totalmente diferentes do que eu me encontrava, que era bem iniciante. 

Lembrando que eu tinha 5 anos quando comecei, então não lembrava de muita coisa, precisava reaprender. Foi um processo difícil, por isso, parei, voltei, fiz ballet adulto em algumas escolas, mas sempre algo não me agradava. 

Eu não me sentia bem porque não conseguia fazer a mesma coisa que as outras pessoas. Alguns exercícios como de flexibilidade exigiam um tempo maior de aprendizagem e eu não me sentia respeitada no meu processo. 

Aí achei que o ballet não era pra mim e que precisaria deixar esse sonho guardado de novo. Como uma última chance, resolvi procurar outros lugares porque a vontade era mesmo grande de dançar. Além disso, seria um momento que tiraria para mim, para fazer algo que gosto muito.

Na SD Ballet, me senti acolhida!

Quando abriu a SD Ballet na minha cidade, que é Gravataí/RS, vi na internet que a escola oferecia ballet adulto, então, conversei com a professora Laiana Souza e foi onde me senti muito acolhida. 

Na SD encontrei paciência, entendimento, acolhimento durante todo o processo. Mesmo eu já entendendo bastante coisa, tinha muito a revisar, a reaprender e me senti respeitada. 

Entendi que o ballet é um processo de autoconhecimento onde aprendemos a aceitar as nossas limitações. E isso tem ajudado a me entender como pessoa, está sendo muito importante. 

Foi a oportunidade que encontrei de resgatar o que eu sempre gostei de fazer, mas não tive oportunidade de manter durante a vida. E é assim, na correria a gente acaba fazendo muito o que é obrigatório e deixa de lado o que realmente gosta.

Quando estou aqui na SD Ballet é o momento que eu tenho pra mim, um momento para fazer o que gosto. É algo que faz parte da minha personalidade e não quero deixar esquecido de novo, por isso, sigo praticando.

Kamila Michel Raupp faz aulas de ballet adulto com a professora Laiana Souza da SD Ballet Gravataí/RS