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Ser mãe de bailarina é uma experiência de emoções, desafios e realizações. Eu sou mãe de Isabelly, que aos 14 anos já trilha sua trajetória no ballet há 11 anos e de Maria Luisa de 5 anos, que já começou a seguir os passos da irmã. Ambas são alunas da SD Ballet desde que elas tinham 3 anos de idade. Lembro-me até hoje do dia em que matriculei minha filha mais velha no ballet: a metodologia única e lúdica da escola e o respeito por cada fase da criança foi o que me fez escolher a SD Ballet. Ser mãe de bailarina é uma experiência única.
Isabelly sempre teve uma relação muito especial com o palco. Como resultado, desde pequena, ela se mostrava à vontade diante do público. Já a Maria Luisa, no primeiro ano de apresentação, sentiu o peso de estar no palco. Ela não queria se apresentar, mas a professora Simone me forneceu estratégias, dicas e até material explicativo sobre como lidar com essa situação. Então, graças ao seu apoio, Maria Luisa superou seus receios, subiu ao palco e, hoje, está cada vez mais confiante. Isso a ajudou até em sua socialização em outros ambientes.
O entusiasmo de vê-las dançar nunca perde sua intensidade, e é algo que encanta toda a nossa família. Cada apresentação é uma festa! Além disso, temos a tradição de esperar ansiosamente pela revelação da música, do figurino e o dia do Festival de Ballet anual. Como mãe de bailarina, guardo todos os figurinos com carinho, pois cada um carrega uma história.
Este ano, Isabelly fez uma grande conquista: começou a usar sapatilhas de ponta. Eu, que antes arrumava seu coque e sua maquiagem, agora vejo minha filha mais velha se preparando sozinha para as apresentações e até ajudando a irmã a se arrumar. É incrível como o ballet também fortalece o vínculo entre as irmãs.
Como mãe de bailaraina, gosto de dizer que a Isabelly é uma semente que a Simone plantou há 11 anos e que hoje ela colhe os bons frutos. No ballet, assim como no cultivo de uma planta, o processo é longo, exige paciência e dedicação.
Isabelly foi florescendo aos poucos, com muito treino e empenho, e agora, no auge de sua trajetória, vemos os resultados desse cuidado: a confiança no palco, a técnica aprimorada, e a paixão que a move.
Assim como uma árvore que leva anos para crescer forte e frutificar, a trajetória de uma bailarina é um investimento contínuo. Assim, hoje, vejo minha filha colher os frutos dessa semente que foi plantada com tanto zelo, tanto carinho. Ela já se apresenta com a graça e a força de quem tem uma base sólida, algo que foi cultivado por todas essas mãos atentas e cuidadosas.
Agora temos mais uma semente sendo cultivada, a Maria Luisa. Ao lado da professora Simone, ela está começando a dar seus primeiros passos e vejo nela a mesma dedicação que acompanhou Isabelly. Da mesma forma, com o mesmo carinho com que Simone cuidou de Isabelly, ela agora dedica atenção especial a Maria Luisa, ajudando-a a superar os desafios iniciais e a florescer como uma bailarina. E, mais uma vez, o ballet se revela como uma metáfora da vida: um processo de plantio, cuidado e colheita, onde cada pequeno passo é um avanço em direção à realização de um sonho.
Ver as duas, em momentos tão distintos no ballet, é uma alegria indescritível. A evolução das duas é, sem dúvida, um dos maiores orgulhos que podemos ter como família. A parceria entre escola e família foi fundamental para chegarmos até aqui.
O Natal é um momento de reflexão sobre o que realmente importa: a família. Além disso, eu sou grata por ter a chance de viver esses momentos de felicidade com minhas filhas, acompanhando seus sonhos e vivências. O ballet tem sido um presente que une a nossa família há 11 anos.