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Flexibilidade
Flexibilidade: como ser assertivo nas suas aulas!
14.08.2020

Diferença entre mobilidade, alongamento e flexibilidade

Em um bate papo brilhante e descontraído da professora Simone Duarte com o Dr. Frank Suzuki, o tema mobilidade, alongamento e flexibilidade é abordado de forma clara e objetiva. Ressaltando a importância e a responsabilidade dos profissionais que atuam como professores de ballet.

Dr. Suzuki explica que no ballet existe uma alta exigência de grandes amplitudes de movimento, as quais são caracterizadas como flexibilidade.

Não pode ser realizada de qualquer maneira, de forma aleatória, sem conhecer a estrutura, a aluna, e o seu nível de condição física.

Qualquer tipo de intervenção aleatória pode gerar um problema lá na frente quando essa criança for mais velha.

É essencial que o profissional tenha clareza do que esta sendo feito, de todo o trajeto no qual as alunas serão conduzidas, saber exatamente para onde se deseja ir e o quanto isso vai custar.

Durante o percurso, além do comprometimento com o desenvolvimento de cada criança é primordial manter o encantamento pelo ballet, e jamais seguir na contramão disso, que é o desencantamento.

A criança, ou qualquer aluno na verdade, quando forçado demais, além do seu limite, ao invés de gerar satisfação provoca-se aversão à prática, simplesmente porque dói, machuca e não proporciona prazer.

 

Sem o conhecimento adequado há grande risco de lesão

Em determinados momentos no ballet infantil o que menos importa é a performance.

É importante fazer com que a criança goste e se encante pelo ballet.

No futuro se ela quiser vir a se tornar uma bailarina profissional é algo excelente.

Mas se ela quiser utilizar o ballet como hobbie, entretenimento, atividade física, é extremamente válido também.

No entanto, é de suma importância ter clareza que não é saudável e muito menos construtivo colocar os sonhos e frustrações nas alunas.

É um peso que elas simplesmente não devem e não merecem carregar.

É um dever conduzi-las sempre respeitando o mecanismo humano, a faixa etária e o desenvolvimento, para não gerar nenhum tipo de prejuízo para a criança.

 

Mobilidade, alongamento e flexibilidade são as mesmas coisas?

Mobilidade trata-se de mover, movimentar, tem a ver com estrutura articular, ou seja, aproximação de duas ou mais estruturas ósseas e por consequência estrutura articular.

Já o alongamento, tem a ver com levar o músculo até o limite onde ainda não há a sensação de dor, ou quando há, ela é pequena e suportável.

O alongamento tem um papel muito importante, pois quando estamos sentados o músculo está “encavalado” e ao alongar devolve-se o seu formato anatômico fisiológico, para que possa receber um novo estímulo.

Alongar libera a compressão e o sangue circula com mais facilidade.

Por este motivo é altamente recomendado alongar no início da aula.

Preparar a estrutura, fazer um trabalho de mobilidade e depois de alongamento para então realizar a atividade física desejada.

Porque neste momento preparamos a capsula articular, o músculo, o tendão e os ligamentos e está tudo pronto para realizar os movimentos.

Dê preferência para alongar no período da manhã, pois o corpo estava descansando, a musculatura estará retraída.

Benefícios do alongamento

Vale ressaltar que ao término da aula também é interessante, pois proporciona benefícios como:

  • Relaxamento;
  • Calma;
  • Secreção de noradrenalina (atua na manutenção dos batimentos cardíacos, nos níveis de glicose e pressão sanguínea;
  • Também age no cérebro e regula atividades como o sono e emoções.

Já a flexibilidade tem o objetivo de aumentar a amplitude articular, levar esse músculo a níveis extremos de estiramento, e o sinalizador de limite é a dor.

E quando se insiste na dor, extrapolando os limites daquela criança, pode-se ocasionar uma lesão ou até arrebentar o tendão.

 

Como conseguir aumentar os níveis de flexibilidade de forma saudável?

É de suma importância não forçar e nem colocar sobrepeso sob uma estrutura que não está propicia para isso.

Para aumentar o nível de estiramento existe o treinamento, que é um trabalho gradual que vai proporcionando o ganho da amplitude de movimento.

Por este motivo é essencial o planejamento das aulas com o objetivo a ser alcançado. Tentar realizar a evolução completa desejada em uma única aula será desastroso.

É possível inclusive com as alunas mais travadas obter excelentes resultados, desde que se faça a coisa certa.

Tendo sempre como base um estudo sério de como fazer, quando fazer e quanto fazer.

 

Como trabalhar a flexibilidade no BALLET INFANTIL?

Para trabalhar a flexibilidade em aulas de ballet infantil é que você utilize sempre o seu feeling como professora. Desenvolva-o para perceber se a criança está no seu limite ou não.

Permitindo que a criança faça o alongamento por si só, o alongamento ativo, no qual ela coloca sua própria força.

E você como professora jamais imprima a sua força sobre essa criança!

Você não sabe o quanto de força pode ser colocada. Extrapolar esse limite pode trazer consequências sérias para a saúde.

 

Você pode escutar o episódio completo clicando na imagem abaixo:

https://pod.co/encantos-da-bailarina/mobilidade-alongamento-e-flexibilidade-no-ballet-infantil

 

Deseja se aprofundar mais neste assunto?

Adquirir novas ideias de exercícios que te permitam trabalhar de forma mais assertiva?

Confira no link abaixo o livro de Flexibilidade da professora Simone Duarte e do Dr. Frank Suzuki. Tema abordado com profundidade e seriedade!

 

 

 

 

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