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Quadros de ansiedade na infância podem ser amenizados com a prática do ballet
Crianças costumam ser enérgicas por natureza, não imaginamos que podem ter quadros de ansiedade. Correm, pulam, brincam, cantam e falam bastante. Alguns comportamentos, no entanto, precisam ser observados com atenção pelos pais e em casos específicos, devem receber o acompanhamento de um profissional adequado.
Foi o que aconteceu com Viviane Lentz que ao perceber sua filha Bia de apenas 5 anos roendo as unhas e piscando mais do que o normal, resolveu procurar o pediatra.
O que ela não esperava era que ele logo recomendasse um tratamento com medicação forte, principalmente pelo fato de Bia ser uma criança tranquila.
Assustada e preocupada com o diagnóstico de ansiedade, Vivi chegou a comprar as três caixas da medicação sugerida pelo pediatra, mas antes de ministrar o remédio para a filha, resolveu conversar com uma prima que é psicóloga.
“Como ela mora em outra cidade me orientou a buscar uma psicóloga e conversar antes de medicar a menina. Fiquei muito assustada ao ler a bula do remédio, os efeitos colaterais eram muito ruins”
Conta a mãe que encontrou na psicóloga Andréia Sharon Salomão, a ajuda esperada.
Após oito sessões com a psicóloga, Bia foi avaliada por sintomas ansiosos, apresentando um processo acelerado de adultização. Algo que está se tornando comum principalmente para as crianças que passam muito tempo junto de adultos.
O trabalho da psicóloga não só descartou o uso do medicamento como deixou Vivi mais calma ao fazê-la entender o que a menina estava vivenciando.
“Ela é filha única e é uma criança que gosta de assistir a jornais, conversar sobre temas de adultos. E foi importante percebermos isso para que possamos criar alternativas e atividades mais lúdicas nos momentos em que a família está reunida”, observa Vivi.
Uma das atividades benéficas para Bia e identificadas como fundamental para a criança, foi o ballet infantil, dança que pratica desde os três anos. A orientação, inclusive, foi de dedicar mais tempo a esta atividade.
“Estamos desenvolvendo mais atividades relacionadas a este tema em casa. Tudo para ela gira em torno do ballet infantil, desde os desenhos até os temas de trabalho na escola. Ela ama o ballet”, destaca Vivi.
A psicóloga Andréia Sharon Salomão lembra que é preciso ter um diagnóstico preciso antes de medicar a criança.
Em muitos casos a medicação é realmente necessária, mas é preciso que os pais tenham paciência antes de ministrarem qualquer remédio.
“A medicação tem sido algo comum na atualidade devido a duas questões fundamentais: alguns profissionais terem como foco apenas o sintoma, sem levar em consideração a causa e com isso não encaminhando ao profissional psicólogo para a psicoterapia. E pais chegando aos consultórios ansiosos em “resolver” de maneira imediata a questão da criança. Diante desta realidade a medicação pode ser utilizada de maneira irracional”, explica Andreia.
Matéria: Tatiani Longo.
Dar uma aula excelente é uma das principais ferramentas para ajudar as crianças. Portanto, aprofunde seus conhecimentos e encante!